11 de setembro de 2008

Crítica de Cinema - Hellboy II: O Exército Dourado

O labirinto de Hellboy

Como toda quarta-feira é de costume de ir para o cinema, essa semana fui assistir Hellboy II, dirigido por Guilermo del Toro e escrito por Del Toro e Mike Mignola, o criador da HQ em 1993 distribuída pela Dark Horse.
O filme pode não ser tão fiel a HQ, por adotar no cinema um tom mais folclórico, mas não deixa a desejar em vários aspectos, mas falha em outros.

A história gira em torno de uma antiga trégua, entre humanidade e criaturas mitológicas, que é quebrada pelo príncipe Nuada, que deseja tomar conta do mundo! Para isso ele precisa do Exército Dourado e usará de todos os meios para consegui, cabe a Hellboy e a ultra-secreta Agência de Pesquisa e Defesa Paranormais evitar que o mundo seja destruído.

Adotando a posição mais folclórica nas mãos de Del Toro, o filme ganha uma riqueza de detalhes visuais que encantam e inovam, mas também enojam um pouco os espectadores.
As cravadas duas horas de duração são recheadas das criativas criaturas imaginadas pelo diretor e os mínimos detalhes incríveis, desde a coroa do Exército Dourado, o perfeito embate contra as “fadas do dente” e as inúmeras incríveis criaturas bizarras por segundo. As cenas de luta perfeitamente sincronizadas são também espetáculos interessantes de serem vistos! O filme inova em muitos pontos estéticos e nesse quesito ele se supera, mas como nem tudo é perfeito, o filme sofre de alguns sérios problemas de narração e postura a ser adotada.

Na tentativa de humanizar o personagem central, que no caso é um demônio, o filme falha. Não sei se é a atuação de Ron Perlman, ou a situação em que o personagem se encontra de; ter a garota de seus sonhos, Liz (Selma Blair), mas ao mesmo tempo sofrer de constante auto-aceitação que o personagem simplesmente não funciona fora das ótimas cenas de luta! Ao falar o personagem soa muito convicto de si, mas ao mesmo tempo temido pela sociedade e por isso se sente um excluído.
A história se torna um pouco previsível em seu desenrolar, mas um gancho interessante pode notado que dará continuação para um próximo filme.
Roubando a cena está o elenco que salva o filme, personagens novos e bens elaborados como o ectoplasma Johann Krauss (voz de Seth McFarlane).

Mas podemos esquecer os defeitos de narrativa e ressaltar que Hellboy é um filme que vale a pena ser visto, pois o filme funciona no que se propõe: Divertir, dar boas risadas e se maravilhar com o deleite visual criado por del Toro. Tendo um orçamento razoável comparado com outras adaptações de HQ´s, vemos onde o filme gasta muito bem seu dinheiro, se pondo muito acima da média.

Um aperfeiçoamento artístico de del Toro desde O labirinto de Fauno, e um certo aquecimento criativo para O Hobbit.

6 comentários:

Anônimo disse...

Hummmmm, primeira crítica de cinema! Gostei, vou assistir. Eu vi o primeiro e gostei do tonzinho despojado do hellboy...os efeitos do primeiro não são tão OH!, mas pelo o que vc disse, esse tá supimpa. (Y)
4 estrelas da puta!

Waiting for the next post.
beeeeijos!

° iae Juuuh ° disse...

muito boa sua critica amor. :)
está de parabéns.
quero até assistir o filme. rs
beijo bee. :*

Anônimo disse...

Uh-lá-lá!!! Show! Bárbaro! Fantástico! Luxuoso! Você em primeiro lugar, depois seu blog e depois, ainda, esse seu comentário sobre o Hellboy.
Já queria muito assistir, mas depois desse seu comentário, muito mais.
I love you!
Beijo, beijo!

Anônimo disse...

otimoooo =)

um ótimo olho clinico e boa escolha das palavras técnicas!
tá de parabéns lindoo! =)

ah, e eu vou lah conferir o filme hj!! hhihihih

bjauum!

cih

Anônimo disse...

ainda não tive a oportunidade de assistir ao filme, assisti ao primeiro apenas, mas achei que faltou alguma coisa. Mas depois dessa critica sua vou prestar mais atenção quando for assistir a esse.
na verdade quem mais me chama a atenção mesmo é a Selma Blair..
hahahahha
Mas legal sua critica Caio!

abraço!

sobre Karol P. disse...

Fiquei com vontade de assistir!
Adoro o seu modo de detalhar as coisas, principalmente quando é pra escrachar! haheahi
Mas, se Kio Cavalcanti elogiou, é pq merece realmente ser elogiado.
noofa!

beijos!